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Sao Paulo, Brasil - 22 de abril de 2020: Dezessete escavadeiras já abriram mais de 400 covas até o meio dia de hoje no cemitério Vila Formosa, na periferia leste da capital Paulista.
Por volta das dez horas, aconteciam sete velórios simultâneos. Além do velório na capela, onde três famílias velavam seus parentes, haviam duas tendas montadas pela prefeitura para atender o aumento no número de enterros e respeitar as normas de distanciamento preventivo.
Um funcionário do cemitério relata que o movimento está um pouco acima do normal, outro relata que num dia comum, enterram cerca de 30 a 40 corpos, e que após a pandemia, o Vila Formosa já chegou a 75 enterros num só dia.
Segundo o empresário Wandermon Cabral, 45, sua sogra Maria Aparecida, de 67 anos, morreu com suspeita de Covid-19. Portadora de outras comorbidades, Maria Aparecida teve complicações pulmonares e morreu na noite de ontem.
Os médicos não atestaram Covid-19, mas a família acredita que essa tenha sido a causa.
Religiosos e alegres, cerca de 18 familiares acompanharam o velório e sepultamento num clima festivo. Entoando hinos religiosos e canções pop em língua inglesa, a família carregou o caixão dançando, ao som do meme de African Dancers.
Ao chegar na quadra de sepultamento, a família teve que aguardar uma fila de cinco carros funerários que levavam corpos para a mesma fileira de covas.
Também no cemitério Vila Formosa, o motorista Ezequiel Rodrigues Sant’Ana enterrou hoje sua irmã, Adelaide Santana, 48.
Ontem ele havia enterrado a mãe,
Evani Rodrigues Sant’Ana, 80, no mesmo cemitério.
Ambas morreram de complicações respiratorias, e ambas não tiveram a causa da morte confirmada como COVID19.
Ezequiel relata que no hospital Parelheiros os médicos suspeitavam de COVID19, mas não puderam confirmar.
Mãe e filha aumentam a lista de mortos ocorridas por complicações respiratórias, mas que não estão somadas a lista oficial de mortos pelo COVID19.
Foto: Cai
Por volta das dez horas, aconteciam sete velórios simultâneos. Além do velório na capela, onde três famílias velavam seus parentes, haviam duas tendas montadas pela prefeitura para atender o aumento no número de enterros e respeitar as normas de distanciamento preventivo.
Um funcionário do cemitério relata que o movimento está um pouco acima do normal, outro relata que num dia comum, enterram cerca de 30 a 40 corpos, e que após a pandemia, o Vila Formosa já chegou a 75 enterros num só dia.
Segundo o empresário Wandermon Cabral, 45, sua sogra Maria Aparecida, de 67 anos, morreu com suspeita de Covid-19. Portadora de outras comorbidades, Maria Aparecida teve complicações pulmonares e morreu na noite de ontem.
Os médicos não atestaram Covid-19, mas a família acredita que essa tenha sido a causa.
Religiosos e alegres, cerca de 18 familiares acompanharam o velório e sepultamento num clima festivo. Entoando hinos religiosos e canções pop em língua inglesa, a família carregou o caixão dançando, ao som do meme de African Dancers.
Ao chegar na quadra de sepultamento, a família teve que aguardar uma fila de cinco carros funerários que levavam corpos para a mesma fileira de covas.
Também no cemitério Vila Formosa, o motorista Ezequiel Rodrigues Sant’Ana enterrou hoje sua irmã, Adelaide Santana, 48.
Ontem ele havia enterrado a mãe,
Evani Rodrigues Sant’Ana, 80, no mesmo cemitério.
Ambas morreram de complicações respiratorias, e ambas não tiveram a causa da morte confirmada como COVID19.
Ezequiel relata que no hospital Parelheiros os médicos suspeitavam de COVID19, mas não puderam confirmar.
Mãe e filha aumentam a lista de mortos ocorridas por complicações respiratórias, mas que não estão somadas a lista oficial de mortos pelo COVID19.
Foto: Cai

